Seminário preparatório24.10.2024CONCLUSÃO

ÚLTIMO SEMINÁRIO PREPARATÓRIO: Para ainda (não) concluir

por Maria Wilma S. de Faria (EBP/AMP)

O tema de nossa Jornada, …e as neuroses continuam existindo, leva-nos a interrogar como as neuroses se apresentam no contemporâneo. Quais desafios o sofrimento dos neuróticos expõe, quando aparentemente tudo é normal? Que invenções e arranjos criam para lidar com o mal-estar generalizado? Quais as estratégias para recobrir a inexistência da relação sexual? E, também, quais as dificuldades que se colocam aos analistas no que se refere aos impasses, na transferência, à questão do diagnóstico, à condução do tratamento, à interpretação, uma vez que as normas fálicas e edípicas se distanciam, o Nome-do-Pai encontra-se evaporado e o romance familiar não tem a mesma consistência de outrora? Enfim, como “ler” as neuroses contemporâneas? O que mudou na clínica?

O convite feito por Maria José Gontijo e Bernardo Micherif, assim como a orientação da Comissão Científica, me instigaram a retomar, neste último encontro, como os seminários anteriores conversam entre si, de modo que pudéssemos extrair pontos que ficassem como vetores do percurso realizado ao longo do ano, bem como para a Jornada que se aproxima.

Assim, proponho, à luz de algumas pontuações clínicas que foram trabalhadas, localizar como se dá a prática analítica contemporânea. O desafio lançado por Bernardo[1] em seu argumento foi o de darmos um passo a mais, tendo como bússola o conceito de sinthoma desenvolvido no Seminário 23 e adentrar nas pistas dos Seminários 24 (L’insu que sait de l’une bévue s’aile à mourre) e 25 (Le moment de conclure), ambos inéditos, nos quais Lacan recorre aos nós e aos toros, literalmente manejando-os, recorrendo pouco às palavras e privilegiando o fato de que “o Real não fala”,[2] que “o inconsciente tem a ver com o escrito”[3] e “de recorrer ao Imaginário para se ter uma ideia do Real”.[4]

Um ponto importante levantado nos relatórios foi de como, hoje, o Simbólico encontra-se “inadequado e rebaixado”.[5] Miller chega a falar de eclipse da ordem simbólica, e, com isso, contamos com o recurso do Real e do Imaginário com igual valor e peso na lógica do nó borromeano, desenvolvido no Seminário 23.

Temos o corpo enquanto imaginário, lugar onde o gozo se manifesta por excelência, através da ruminação obsessiva e dos devaneios da histérica. Tomando como referência o eixo de trabalho intitulado “Onde estão os neuróticos e de onde eles não saem”foi possível pinçar dois breves relatos de pacientes. Um obsessivo me diz: “Parece que sofro da Síndrome de Estocolmo, aquela em que a pessoa sequestrada gosta do sequestrador… Sou fascinado pelo próximo erro que vou cometer – fascinado, é essa a palavra que melhor encontro! Sou fascinado com o que pode acontecer de ruim, estou sempre esperando o pior. É como se eu gostasse disso! Fico cortando o meu barato; se vivo algo bom, só penso que vai acabar… Minha vida é um eterno domingo à tarde!”. A palavra fascinado alude ao termo “facínora”, atributo do supereu, evocado por Freud em seu texto “Arruinados pelo êxito”.[6] Esse recorte demonstra como o pensamento e a recriminação foram a via utilizada por esse falasser para não se haver com o enorme prazer que tinha com a pintura, da qual se privava, em detrimento dos cuidados com a família.

Em contrapartida, no discurso de uma mulher, conseguimos entrever a infindável justificativa quanto à sua solidão: “Os homens de BH são muito gays; na minha faixa etária é difícil encontrar alguém disponível, eles não se interessam e só querem as menininhas; ou, então, só aparece homem casado em minha vida e eu tenho sempre que ser a outra, nunca a oficial…”. O ponto de gozo desse sujeito está justamente em se colocar em uma procura infindável de um homem perfeito, exatamente para não o encontrar.

Enquanto analistas, estamos advertidos por Miller de que a “razão real de ser” de cada um é o gozo, como nos lembra Ana Lydia Santiago[7] em seu relatório. Temos, assim, o gozo em sua dimensão de repetição e até mesmo de iteração e reiteração: aquilo que retorna ao mesmo lugar, em uma espécie de ritornelo, o “não quero saber nada disso”.[8]

Um outro aspecto que podemos extrair dos relatórios é o lugar que ocupa a inibição nos três registros. Em seu Seminário 25, Lacan nos fornece uma pista:

um tecido, seu suporte, é o que eu chamei de o Imaginário. E o que é surpreendente é justamente isso, a saber, que o tecido, isso se imagina somente. […] É preciso dizer que o tecido não é fácil de imaginar, pois que aí isso se encontra somente no corte. Se eu falei de Simbólico, Imaginário e de Real, é bem porque o Real é tecido. Então como imaginar esse tecido? Pois bem, é precisamente aí que está a hiância entre o Imaginário e o Real. E o que há entre eles é a inibição… precisamente em imaginar.  Mas o que é essa inibição, pois que, também, temos dela aí um exemplo, não há nada mais difícil que imaginar o Real; e aí parece que giramos em círculo e que, nesse negócio de tecido, o Real é bem isso que nos escapa e é por isso que nós temos a inibição. É a hiância entre o Imaginário e o Real que faz nossa inibição[9].

Essa assertiva de Lacan nos conduz a outra indagação: o que ele queria dizer com “o Real é tecido”? Haveria um tecer em jogo na esfoliação do Imaginário para se aproximar do Real? O exemplo clínico trazido por Ana Lydia[10] no Seminário de Orientação Lacaniana, “A mulher-borboleta”,[11] extraído da Conversação Clínica ocorrida em Montpellier, ilustra a maneira da tessitura do Real. Resta-nos imaginar o Real quando não contamos com o Simbólico e, ainda, como “a inquietante estranheza (o infamiliar / Unheimlich) que provém do Imaginário” causa uma inibição, tal como descrito por Lacan no Seminário 23.[12]

Interessou à analista da paciente (Marie-Hélène Blancard) trabalhar o momento em que a imagem se destaca como algo de infamiliar, admitindo que essa imagem aponta para o real em jogo nos impasses de sua vida amorosa. Trata-se de uma atriz que estava fazendo um filme que se passa no campo, quando subitamente é capturada pela imagem de uma borboleta que pousa a seu lado. Tomada por extrema angústia, fica tão desconcertada que a cena que estava sendo filmada precisou ser interrompida – algo de uma estranheza a perturba, e a todos à sua volta. Tal cena a remete às lembranças da infância, ao olhar imóvel do avô inválido sobre ela, às brincadeiras com o filho do vizinho e ao pai deste, que a levava para passear em seu trator. Esse homem, em uma cena de abuso, provoca-lhe um prazer perturbador e, depois, muita vergonha. A analista da paciente afirma que essa mulher tinha certa inibição intelectual, não habitava o próprio corpo, vivia como uma borboleta, passando por cima dos acontecimentos da vida com “leveza”, como se nada a afetasse, ou como se nada estivesse acontecendo em uma posição de bela indiferença.

Assim, a introdução no campo visual da borboleta irrompeu algo que refere ao trauma do gozo, à cena sexual e, ao mesmo tempo, ao significante borboleta, sua forma de viver. É como se a borboleta se afirmasse, diante da paciente, em sua imobilidade – aí está o ponto da angústia –, bem como o olhar parado de seu avô sobre ela, que a leva a fugir para a casa do vizinho. Toda essa moldura está sob o regime do olhar, não esquecendo o enquadramento da câmera, a imagem através do filme rodado, acompanhado de palavra alguma: “não há discurso”, afirma Miller na referida Conversação. Parece que o cinema não deixou de ser uma forma encontrada por ela para lidar com o objeto olhar. A borboleta que a olha parada remete a um traço do gozo desse sujeito, do qual não se desvencilha, e que, segundo sua analista, aparece igualmente na transferência (entre o ir e faltar nas sessões) e em sua relação com o parceiro amoroso (ao também se colocar como ausente na relação sexual, inibida frente ao sexual).

Isso nos interessa porque, tal como Ana Lydia esclarece, podemos tomar a emergência do fenômeno do infamiliar como o aparecimento, no campo visual, das marcas próprias do gozo feminino. Ela ainda lança a pergunta sobre como o infamiliar, através da imagem da borboleta, pôde favorecer a responsabilização desse falasser por seu modo de gozo. Acho que seria um ponto interessante para conversarmos!

Seguindo os passos de Bernardo Micherif em seu argumento sobre o eixo de trabalho “A tela do fantasma e a esfoliação do Imaginário”, podemos ainda pensar, com o exemplo clínico da “mulher-borboleta”, que temos no Unheimlich aquilo que o fantasma recobre, ou seja,

uma imagem do Real na qual certo modo de gozo se fixou e que os neuróticos tentam expulsar como um corpo estranho, intrusivo, um excesso que extrapola o enquadre fantasmático, desagrega a imagem do corpo próprio e não encontra seu devido lugar quando se fala.[13]

Sabemos que Freud colocou o fantasma como algo construído no percurso de uma análise, como um aforismo sobre o ser de cada analisante; podemos dizer que é certa montagem simbólica com representações imaginárias. Miller nos elucida, ao indagar:

O que é a fantasia? Numa primeira abordagem, diria que é essencialmente o que, para o sujeito, faz tela diante do Real. A travessia dessa tela é suposta lhe permitir ter acesso ao Real, ter uma entente com o Real, da qual o sujeito, até então, estava cerceado, era incapaz. Essa fantasia faz tela não apenas para o Real, mas também para o seu ser de sujeito, porquanto aquilo que precipita um sujeito para a análise é a busca desse ser, é a pergunta: quem sou eu? […] A fantasia, porém, não é apenas tela, tela do Real, ela também é, a um só tempo, janela sobre o Real.[14]

Nesse mesmo seminário, Miller afirma que havia uma segurança do sujeito proporcionada pela fantasia que fixava seu lugar no Real, como um anteparo. Porém, é preciso ir além, transpor o que se localizou como uma identificação ao objeto da fantasia. Em que pese uma análise permitir ultrapassar essa janela e até mesmo revelar algo de uma verdade, há sempre um resto ineliminável, há a repetição do gozo em sua vertente de iteração.

Assim, pensando na esfoliação necessária a ser feita em relação ao Imaginário, e ao corte operado para que o gozo do corpo dê lugar à frase do fantasma, tomemos um caso trabalhado no Eixo 2. Após a separação dos pais, a criança, em idade tenra, procura a mãe pela casa e se depara com a porta do quarto dela fechada. Escuta barulhos advindos dali. Depois, só o silêncio. Perplexo, o menino foge, mas, à distância, vê a porta se entreabrir e a mãe sair furtivamente do quarto de dormir, onde estava com o namorado, tentando não se fazer vista. Tal cena fixa a posição deste falasser, é uma cena que se repete ao longo de sua vida amorosa, uma vez que ele, extremamente ciumento nas relações, se coloca sempre como um terceiro excluído. Tratando-se de alguém que está em análise, foi possível fraturar essa cena quando, após um rompante em um bar, ele briga com a esposa ao acusá-la de estar sendo sedutora com um amigo próximo. Porém, após o rompimento com ela, algo se desmonta ao se recordar da cena infantil. Foi preciso esfoliar esse Imaginário, passar de um Real como impossível para um Real contingente. No consultório, o sujeito pôde se confrontar com a inexistência da relação sexual, algo impossível de eliminar, como bem sabemos. O objeto olhar estava também colocado, uma vez que esse falasser recorre à fotografia como seu modo de vida.

Para os neuróticos, aquilo do qual nunca se sai é o não querer saber da relação sexual que não existe. A esfoliação tem efeitos sobre o corpo. O tecido é o corpo; esfoliar esse “não quero saber” faz-se necessário! Aqui poderíamos perguntar: o que se passa no quarto de dormir? O neurótico não sabe o que se passa no quarto de dormir, “em que nada acontece, exceto que o ato sexual se apresenta como foraclusão propriamente dita, Verwerfung”.[15] O impossível de eliminar é a inexistência da relação sexual, aquilo do qual nunca se sai. O furo central é esse tentar velar a inexistência da relação sexual. Ainda com Lacan:

Da função do fantasma […] ao âmbito dito perverso, à sua função no registro neurótico, há exatamente, direi, a distância até o quarto de dormir.

[…] na fobia a coisa pode se passar no guarda-roupa, ou no corredor, na cozinha. Na histeria a coisa se passa no parlatório. […] Na obsessão, na latrina.

[…] Esse quarto de dormir é o que comumente se chama consultório do analista.[16]

De tal forma que poderíamos pensar com Lacan que a prática do analista é aquela que “deve dar conta de que haja cortes do discurso que modifiquem a estrutura que ele acolhe originalmente.”[17]

Miller destaca que “se Lacan fala em ‘atravessamento do fantasma’, e não em ‘levantamento do fantasma’, é porque não se trata de forma alguma do seu desaparecimento. Trata-se de ter um vislumbre, logo no início, do que está por trás disso”.[18] Nesse sentido, o relatório de Lilany Pacheco[19] nos convida a pensar que

a ênfase dada pelo último ensino de Lacan à clínica do sinthoma e aos restos sintomáticos na solução do falasser, para o fim de uma análise, não dispensa a verificação das duas dimensões clínicas: o sintoma e o fantasma, desde o início de um tratamento.

Poderíamos pensar que tal localização se aproximaria do que antes chamávamos de localizar o nome de gozo, a marca de gozo de cada paciente?

Ainda com Miller: “O engraçado é que não há nada por trás do fantasma. O fim da análise consiste justamente em caminhar pelo lado do nada”[20]. Oscar Ventura[21] nos ensina, em um breve relato, o sonho que o levou ao Passe. Poderíamos tomar esse sonho como uma via para abordar o Real através da imagem?

No sonho, Oscar Ventura está em uma varanda e uma figura salta por cima dele, caindo no vazio e produzindo um ruído seco, fulminante e fugaz. Depois, há um silêncio; ele sai correndo escadas abaixo, angustiado, não sem a curiosidade de saber quem se atirou – quem havia caído? Tal angústia não lhe causa o despertar, ela habita dentro do sonho, e o acompanha, lado a lado, até a cena na qual, em círculo, pessoas impedem veladamente sua visão, até o grande final de seu sonho, quando indaga: “Quem é? E uma voz anônima lhe responde: É sueco”. Já acordado, surpreso, mas sem angústia alguma, ao decompor o significante sueco em su-eco (“seu eco”), uma grande gargalhada toma conta de seu corpo inteiro. Ele se recorda de que, na infância, quando se deparava com uma palavra sem o menor sentido, sem significação alguma, sendo pronunciada, tinha ataques de risos, ria tanto que ficava com o corpo leve, livre às contingências da vida… Aos poucos, ele vai se despertando, tendo o humor como companhia, largou o estranho sueco entre os lençóis do sonho, bem como o eco (ao qual o pensamento poderia querer dar algum sentido), e pôde constatar que, desde então, algo havia se desprendido, caído, o que o levou a outorgar um valor conclusivo a esse sonho.

Por que esse sonho foi conclusivo? 1) Porque, com ele, interrompeu-se uma inclinação quase obrigatória que ele se colocava: a de dar sempre significações a seus sonhos. Isso lhe causava efeitos no corpo, de fastio e de tédio, que o invadiam ao despertar, pois, depois de sonhar, tentava saber o que queria dizer o sonho sonhado. 2) Segundo ele, porque talvez os sonhos não tenham nenhum destino que se escreva além do corpo que os sonha, ou seja, talvez os sonhos sejam só sonhos, e talvez o despertar só tenha relação ao efeito que o sonho pode chegar a ter sobre o corpo, quer dizer, o que o faz rir escreve-se como acontecimento. Para Oscar, o que chamamos “acontecimento de corpo” é o índice mais preciso que anuncia a ausência de relação sexual, esse umbigo insondável. 3) Para ele, a vida não sonha, ela simplesmente palpita na borda de um furo, que se afasta de qualquer significação que se possa dar; tal “sonho só pode ser lido sob a égide de uma escrita que desloca o campo do ser ao campo da letra”[22]. E ainda, tal sonho perfura qualquer sentido através de um significante sem sentido que cai: sueco, su-eco (“seu eco”), que paralisa a metonímia infinita a que até então se entregara. Em suas palavras: “Então, nesse litoral, no qual uma letra, por minúscula que seja, tem o efeito de fazer ressoar no corpo uma satisfação, bizarra talvez, mas que converte o sujeito mais em um ‘encontrador’ de letras do que um escravo da metonímia”.[23]

Penso que, com esse sonho, um corte se operou. Temos o aspecto visual, o acesso à imagem de um corpo que cai, que angustia o falasser, mas não o leva a acordar, a cena de todos lhe impedindo de ver quem era, e a voz que ressoa trazendo um significante novo, sem o menor sentido. O despertar traz ressonâncias no corpo, o riso, sua leveza, o humor, a interrupção da interpretação metonímica de seus sonhos. Tal como um toro, uma figura de borracha branda e maleável que permite ser deformada, até mesmo cortada, mas que mantém sua propriedade, pode-se constatar que o falasser passou a “servir-se de seu modo de gozo de outro jeito”,[24] como Simone Souto trabalha em seu relatório. Segundo Lacan,[25] “O final de análise é quando se encontrou aquilo de que se é prisioneiro; […] basta que se veja aquilo de que se está prisioneiro. […] E o inconsciente é a face de Real daquilo em que se está enredado”.

Assim, espero ter levantado pontos a serem desdobrados ao longo da 27ª Jornada da Seção Minas. Ainda temos muito a avançar e a decifrar sobre o chamado “ultimíssimo ensino” de Lacan. Vê-se como Lacan continuou se esforçando por fazer valer não algo de uma “obra”, tampouco uma “teoria”, mas por manter-se fiel a seu ensino. Ele não se pensava como autor, mas permanecia como um ensinador, aquele que fala para alguns, que, em posição de aprendiz, se endereçam à psicanálise. Acompanhamos também o empenho de Miller na labuta de estabelecer, passar o que era audível ao legível e desenhado, para reencontrar o que Lacan quis dizer e não disse, traduzindo uma verdadeira arquitetura organizada como superfícies em torno de um vazio.[26]

Notas do autor:

 

[1] MICHERIF, B. Eixos de trabalho. In: 27ª Jornada da EBP-MG: Textos de orientação. 2024. Disponível em: https://www.jornadaebpmg.com.br/2024/eixos-de-trabalho/. Acesso em: 01 out. 2024.

[2] MILLER, J.-A. El ultimísimo Lacan. Buenos Aires: Paidós, 2014. p. 235.

[3] Idem, ibidem, p. 236.

[4] Idem, ibidem, p. 258.

[5] Idem, ibidem, p. 192.

[6] FREUD, S. Arruinados pelo êxito. In: Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, Vol. XIV, 2006. (Trabalho original publicado em 1916).

[7] SANTIAGO, A. L. Da vontade de justificação à repetição de gozo. In: 27ª Jornada da EBP-MG: Textos de orientação. 2024. Disponível em: https://www.jornadaebpmg.com.br/2024/da-vontade-de-justificacao-a-repeticao-de-gozo/. Acesso em: 01 out. 2024.

[8] LACAN, J. O Seminário, livro 20: Mais, ainda. Tradução de M. D. Magno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985. (Trabalho original proferido em 1972-73). p. 9.

[9] LACAN, J. Le séminaire, livre XXV: Le moment de conclure. Lição de 8 de maio de 1978. (Trabalho inédito).

[10] SANTIAGO, A. L. A mulher-borboleta: o infamiliar provém do Imaginário. In: 27ª Jornada da EBP-MG: Textos de orientação. 2024. Disponível em: https://www.jornadaebpmg.com.br/2024/a-mulher-borboleta/. Acesso em: 01 out. 2024.

[11] MILLER, J-A. Parlament de Montpellier. Conversação clínica em torno do Seminário 23. mai. 2011. (Trabalho inédito).

[12] LACAN, J. O Seminário, livro 23: O sinthoma. Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller; tradução de Sérgio Laia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007. (Trabalho original proferido em 1975-76). p. 47.

[13] MICHERIF, B. Eixo 2: A tela do fantasma e a esfoliação do imaginário. In: 27ª Jornada da EBP-MG: Eixos de trabalho. 2024. Disponível em: https://www.jornadaebpmg.com.br/2024/eixos-de-trabalho/#_ftn1. Acesso em: 01 out. 2024.

[14] MILLER, J.-A. O ser e o Um. Lição de 03 de fevereiro de 2011. 2011. (Trabalho inédito).

[15] LACAN, J. O Seminário, livro 14: A lógica do fantasma. Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller; tradução de Theresinha N. Meirelles do Padro; versão final de Angelina Harari. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2024. (Trabalho original proferido em 1966-67). p. 354.

[16] Idem, ibidem, p. 354.

[17] LACAN, J. O aturdito. In: Outros Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. p. 448-500. (Trabalho original proferido em 1972). p. 479.

[18] MILLER, J.-A. Del síntoma al fantasma. Y retorno. Texto estabelecido por Silvia Elena Tendlarz. Buenos Aires: Paidós, 2018. p. 16.

[19] PACHECO, L. A tela do fantasma e a esfoliação do Imaginário. In: 27ª Jornada da EBP-MG: Textos de orientação. 2024. Disponível em: https://www.jornadaebpmg.com.br/2024/a-tela-do-fantasma-e-a-esfoliacao-do-imaginario/. Acesso em: 01 out. 2024.

[20] MILLER, 2018, p. 16.

[21] VENTURA, O. Sonhar depois do final. Scilicet: o sonho – sua interpretação e seu uso no tratamento lacaniano. São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise, 2020. p. 205.

[22] Idem, ibidem, p. 206.

[23] Idem, ibidem.

[24] SOUTO, S. Quando tudo é normal, o que se analisa? In: 27ª Jornada da EBP-MG: Textos de orientação. 2024. Disponível em: https://www.jornadaebpmg.com.br/2024/quando-tudo-e-normal-o-que-se-analisa-eixo-3/. Acesso em: 01 out. 2024.

[25] LACAN, J. Le séminaire, livre XXV: Le moment de conclure. Lição de 10 de janeiro de 1978. (Trabalho inédito).

[26] MILLER, J.-A. O ser e o Um. Orientação lacaniana III, 13. Curso 2011-2012. (Trabalho inédito).

 

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