ECOS 5 – Editorial
por Maria Rita Guimarães

Caro(a) leitor(a)!
Eis que chegamos ao número 05 do ECOS.
Momento de tal alegria, que dele vamos nos servir para convidá-lo(a) a um duplo movimento junto a nós: refazer o caminho – do Ecos #0 até este que vimos lhe apresentar – revisitando os excelentes textos que neles se encontram, rumo à 25a Jornada da EBP-MG. Aqui, situa-se o segundo movimento: hora do checklist, porque estamos a poucas semanas – dias 19 e 20 de novembro estão chegando!
Inscrição feita? Senão… clique agora em https://www.jornadaebpmg.com.br/2021/valores-e-inscricoes/!
Mandou trabalho? Está com dúvidas?
Não se preocupe! Logo, virá o Ecos #6, exclusivamente com as informações necessárias para que a modalidade virtual da Jornada seja realizada de forma vibrante, porém tranquila.
E aqui no Ecos #5?
Reverberação do que contempla o 5o eixo do tema da Jornada – O que faz sintoma para um corpo: a nova escrita do sintoma.
Começamos pelo fecundo momento acontecido na 5a Conversação com o produto do cartel responsável por nos transmitir o que se extraiu desses meses de trabalho em torno de O que faz sintoma para um corpo: a nova escrita do sintoma. Helenice de Castro (mais um) desenvolve o tema de maneira, ao mesmo tempo esclarecedora e instigante, abrindo-nos novas perspectivas de pesquisas que nele podem ser exploradas. Dentre estas, destaque para esta pergunta: “[…] como a psicanálise, partindo de ‘acontecimentos de corpos políticos’ (Laurent), faria emergir a singularidade do sintoma como acontecimento de corpo, para que daí surja uma nova escrita que relance o sujeito no laço social?” Foi examinada, igualmente, a relação existente entre trauma e acontecimento de corpo, valendo-se do testemunho de passe de Patrícia Bosquin-Caroz. Com o título Trauma e acontecimento de corpo, através da generosa sugestão de Helenice, publicamos o testemunho como excelente oportunidade de avançar na discussão. Charles-Henri Crochet examina, a partir de uma citação de Miller, a distinção entre uma literatura que especula sobre o sintoma e aquela que especula sobre a fantasia : “Em literatura, Joyce contra Sade nos dá seu alcance”. É Graciela Bessa quem nos fornece as pistas de leitura de uma passagem complexa do seminário de Jacques Alain Miller- O Ser e o UM- de forma clara e orientadora. Leitura obrigatória.
“Uma primeira aproximação acerca da presença do sintoma como acontecimento de corpo na minha trajetória com o passe é o que se deduz como axioma de que o orifício não é o furo”. Assim, Jésus Santiago inicia a entrevista organizada pela Comissão de Bibliografia com os colegas da EBP-MG sobre o passe. Como sucedeu em cada entrevista, a transmissão que Jésus nos proporciona, no desenvolvimento do axioma “o orifício não é o furo”, torna-se ocasião única de aprendizado e reflexão.
E Bibliografia não para aí: entrevista comentada por Rodrigo Almeida. Resenhas superinteressantes realizadas pelas colegas Cristina Pinelli, Mônica Campos, Renata Mendonça e Virgínia Carvalho; citação comentada por Tatiane Costa e citações e referências bibliográficas especiais para o eixo 5.
Como nos Ecos anteriores, a originalidade do projeto criado pela Bibliografia –AE né trem lá vem bibliouai – vem para nos cativar. Hora de escutar e se emocionar com o artista Sérgio Pererê. Só vendo o vídeo!
Conhece Everyday Normal Guy, de Jon Lajoie? Sérgio de Mattos, em nome das colegas da Comissão playlist e mídia do boletim, nos fala sobre a música. Se você vem acompanhando o trabalho dessa Comissão, prepare-se para a surpresa!
Aliás, surpresa e ternura no vídeo – também apresentado por Sérgio de Mattos! Basta clicar!
As surpresas são inúmeras – Recitação as condensa. Só conferindo!
Momento nosso de alegria ao lhe entregar o ECOS#5. Que também o seja para você ao lê-lo!